Memórias do sambista popular e pintor Heitor dos Prazeres em seu atelier na Cidade Nova, bairro extinto pelas obras do metrô do Rio de Janeiro, que só sobrevive em seus sambas, quadros e recordações. O primeiro trabalho de Fontoura como roteirista e diretor de cinema registra de forma bastante carinhosa o poético esforço do nobre pintor e sambista, em 1965, para manter-se fiel à imagem de uma cidade que se mantinha viva em sua arte e seus sonhos.